O aeroporto de Porto Seguro terá um total de 2.404 voos entre dezembro até o Carnaval, sendo 321 extras. Os números são da concessionária Sinart, divulgados pela Secretaria de Infraestrutura da Bahia (Seinfra). A estimativa é mais de 658 mil passageiros no período. Um crescimento de 3% em relação ao ano passado.
As aeronaves partirão e chegarão das principais capitais do país, como Belo Horizonte/MG, Brasília/DF, Porto Alegre/RS, Salvador/BA, São Paulo/SP e Rio de Janeiro/RJ. E também de outros importantes polos emissores.
A Azul anunciou em agosto que, entre dezembro e o final de janeiro de 2024, terá mais 24 operações semanais partindo de 15 cidades, com cerca de 50 mil assentos disponíveis. Assim, Porto Seguro terá conexão direta com Araçatuba/SP, Bauru/SP, Belo Horizonte/MG, Campinas/SP, Curitiba/PR, Goiânia/GO, Joinville/SC, Londrina/PR, Presidente Prudente/SP, Ribeirão Preto/SP, São José do Rio Preto/SP, São Paulo, Sinop/MT, Uberaba/MG e Uberlândia/MG.
A Gol e a Aerolíneas Argentinas programaram a retomada de voos ligando Porto Seguro a Buenos Aires. De acordo com a Gol, os novos voos regulares partindo do Aeroporto de Ezeiza começam a partir de 15/12. Já a empresa argentina comunicou que a rota será reinaugurada em abril de 2024, após cinco anos de ausência. As Aerolíneas pretendem começar com um voo semanal que passará a dois por semana em julho.
Limitação
Os números divulgados para o Verão dão uma média aproximada de 200 voos semanais. Abaixo do limite de 213 voos semanais estipulado pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) no final de agosto/23. A medida cautelar foi tornada pública através da Portaria nº 12.228/2023.
A justificativa foram irregularidades identificadas pela fiscalização da agência. Entre elas, “não conformidades operacionais envolvendo questões como o Serviço de Salvamento e Combate a Incêndio (Sescinc); o gerenciamento de fauna no entorno aeroportuário e a área de segurança da pista”. Todas contidas no Compromisso de Ações Corretivas (CAC) do processo de Certificação Operacional do aeródromo.
A ANAC deu prazo de 120 dias para que a Sinart, administradora resolva os problemas, “sem prejuízo da adoção de novas medidas caso se entendam necessárias”. Sob pena de nova redução de 5% nos limites de frequência estabelecidos. “Uma vez que a operadora comprove que as não conformidades encontradas foram solucionadas, as operações do aeródromo poderão retomar seu ritmo regular”.